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Celebração do Cinema Paraibano

A celebração do Cinema Brasileiro com sotaque paraibanonordestino está de volta. O Fest-Aruanda pede passagem para ficar mais uma semana em cartaz, embalado alegoricamente por um personagem sem rosto a capturar o real, sua estética e sua verdade, espelhando simbolismos diversos de nosso ethos cinematográfico que parece oscilar instantes de calmaria e embates, conformismos e resistências.

Do alto de sua dimensão metafórica, exacerbada por fios desencapados de uma ‘câmera’ em estado bruto, as vitrines parecem muitas, mas pouquíssimas são as telas a serem iluminadas por suas próprias imagens em movimento. ‘Imagens amadas’, porém, órfãs de telas, padecendo de paradoxal invisibilidade é um dos pontos de inflexão da identidade visual desta edição, em belo e instigante registro fotográfico de Gustavo Moura.

É com esse espírito do tempo renovado, redesenhado e propositivo na ativação de reflexões e ações a iluminarem caminhos no âmbito do audiovisual paraibano que estamos na praça ‘travez’. Sete dias para sacudir as cabeças pensantes, dado o trânsito e fluxo contínuo de intercâmbios a serem estabelecidos entre filmes, diretores, criadores e criaturas.

Assim, cineastas veteranos estarão no mesmo nível de interlocução cinematográfica de novos diretores, provando sabores, bitolas, regionalidades e visões de mundo díspares; na mesma intensidade da diversidade cultural brasileira, só realçada nas telas de cinema, tal é o seu extraordinário poder disseminador de idéias e sentimentos via películas e pixels.

Em nome da UFPB, da Prefeitura de João Pessoa e do BNB saudamos a todos os convidados, participantes e o público do festival. Afinal, nunca na história da Parahyba foi tão necessário conjugar o neologismo que virou verbo: aruandar é preciso.

Vamos aruandar!