Entre as paredes estreitas de uma antiga fábrica do Nordeste, corpos caribenhos, brasileiros e marfinenses reativam os resquícios de uma arquitetura concebida para produzir, coagir e controlar. Com uma batida irregular de sete tempos, Corpo Usina faz surgir a instabilidade como linguagem. As vozes martelam o esforço. Dois mundos falam com o mesmo fôlego. Tensa entre a memória e a fricção, a peça afirma que ainda é possível criar — mesmo onde a liberdade moderna parece não ser mais uma opção.