Moral Cruel é o grito de um eu lírico que desnuda a farsa do mundo moderno — onde se promete futuro, mas se semeia miséria; onde a paz é beijada com armas e o silêncio comprado com moedas sujas. Entre paradoxos e contradições, ecoa a pergunta: quanto vale uma vida? Os autores Paulo Câmara e PS Carvalho revelam que, por um simples sorriso de criança, entregariam tudo — nome, cena e até pátria — porque suas artes são a última aposta contra a crueldade moral.