Por Samla Amorim.
Em mais uma ‘Live de Cinema’, promovida pelo projeto de extensão da Universidade Federal da Paraíba ‘Aruandando no Campus’/CCHLA - UFPB, o ator e diretor Caco Ciocler deu um show de simpatia e bom humor na última quinta-feira, 13, em diálogo mediado pelo diretor do Festival Aruanda, Lúcio Vilar. O evento teve participações especiais através da seção nomeada de ‘Vídeo Pergunta’ dos jornalistas e críticos de cinema Luiz Zanin (ESTADÃO), Luisa Lusvarghi (Abraccine), do curador do festival, Amilton Pinheiro e da atriz e roteirista Georgette Fadel que integrou o ‘elenco’ do longa-metragem documental, premiado na Paraíba.
Sobre a transição de passar para o ‘outro lado do balcão’, ou seja, da condição de ator para diretor, ele revelou:
“Nós, atores, chega uma hora que a gente quer dirigir. Todo filme que eu fazia, eu saia com a sensação de ter feito muito mal. Então eu ficava naquela “no próximo eu vou acertar”, e tinha uma sensação de que os diretores não sabiam dirigir os atores. E fui me meter a fazer o primeiro curta-metragem chamado “Carne”, que eu não tenho a coragem de mostrar, diga-se, e ali eu entendi: os atores são importantes, mas não são a única coisa.”
Ele contou ainda que o documentário “Partida”, exibido no 14º Fest Aruanda em 2019, foi realizado sem leis de incentivo ou quaisquer outros mecanismos de apoio oficial. O filme teve sua estreia no circuito exibidor nacional adiada em função da pandemia, mas através da distribuidora PANDORA foi lançado e está disponível em plataformas digitais de streaming.
Para você que perdeu a live, a íntegra da entrevista com o diretor Caco Ciocler está disponível no canal do “Festival Aruanda”, no YouTube.