Os “Diálogos Audiovisuais Aruanda-Energisa” prosseguem na programação do 13º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro e acontece no Hotel Nord Marinas. O primeiro debate deste sábado (8) debateu a produção de três curtas metragens paraibanos, que fazem parte da mostra competitiva do festival e foram selecionados entre outras 500 produções.
Compuseram a mesa Virgínia Gualberto, assistente de direção do filme “Ultravioleta”; Fabi Moura, assistente de direção de “Rasga Mortalha”; e integrantes do curta “De vez em Quando, Quando Morro, Eu Choro”. O debate contou com a mediação do curador e diretor artístico do Festival, Amilton Pinheiro.
Foram discutidos os desafios da produção de curtas no estado, a ausência de editais de fomento do audiovisual local, as locações dos filmes, a divulgação das produções, entre outros assuntos relevantes para quem trabalha com cinema na Paraíba. “Esses três filmes estão bem representados. As pessoas ainda não valorizam o curta-metragem. Então, é muito importante para os cineastas não só exibirem, mas também debaterem. A mesa estava muito boa”, avaliou o curador.
Mulheres em cena – A segunda mesa do dia contou com as presenças de Kátia Mesel, diretora do filme “Parto Sim!”, e de Susanna Lira, diretora dos longas “Torre das Donzelas” e “Mussum – Um filme do Cacildes”. O debate foi conduzido por Maria do Rosário Caetano, pesquisadora de cinema. Kátia Mesel destacou a importância do Fest Aruanda na pré-estreia de “Parto Sim!” e o retorno positivo que o curta recebeu por parte do público. “Eventos como esse ajudam na formação do público, para orientar, para esclarecer sobre os assuntos e as angustias do mundo. O debate é uma troca importante”, constatou.
Aplaudida durante seis minutos após a exibição do filme “Torre das Donzelas”, na noite dessa sexta-feira (7), a cineasta Susanna Lira falou da importância de participar do Aruanda. “Estou muito emocionada por estar aqui pela segunda vez. Ontem foi uma noite comovente, saí arrepiada da sala. A exibição do “Torre” foi mega-emocionante e o Mussum pra fechar a noite, pra mim, foi uma honra!”, disse. Susanna ainda destacou as presenças de Kátia Mesel e Maria do Rosário Caetano, compondo a mesa: “A Kátia, para mim, é uma das inspirações de vida! Foi uma escolha incrível ter o filme dela junto com o meu. E a Maria do Rosário, maior jornalista de cinema do Brasil, estar mediando e analisando a obra, é sempre muito relevante. Estou muito feliz”, ressaltou a cineasta.
O Festival – Até o dia 12 de dezembro, o 13º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro conta com uma programação diversificada, com debates, oficinas e exibições de mais de 30 filmes, todos gratuitos. O evento tem patrocínio Master do grupo Energisa, co-patrocínio do Armazém Paraíba e apoios da UFPB e da CGU. O site completo é www.festaruanda.com.br e no perfil do Instagram @festaruanda
Confira a programação de domingo:
DOMINGO – DIA 09/12
10H OFICINA ARUANDA
Formatação de Projetos e Distribuição em Festivais, Mercados e Salas de Cinema com a produtora Bárbara Sturm (SP).
Local: Auditório do Hotel Nord Marinas
11h Sessão Aruandinha: Exibição de Os Trapalhões no Auto da Compadecida
15H SESSÃO VESPERTINA
Mostra Competitiva Sob o Céu Nordestino
Estrangeiro (FIC, PB, 2018, 118min, 14 anos), com apresentação do diretor Edson Lemos Akatou e equipe.
Local: Cinépolis - Sala 6 (Manaíra Shopping)
18H MOSTRA COMPETITIVA SOB O CÉU NORDESTINO E PREMIÈRE PARAYBA:
Mostra Competitiva Sob o Céu Nordestino
O Seu Amor de Volta - Mesmo Que Ele Não Queira (DOC, PB, 2018, 82min), com apresentação do diretor Bertrand Lira e equipe.
Local: Cinépolis - Sala 6 (Manaíra Shopping)
21H30 MOSTRA COMPETITIVA LONGA-METRAGEM NACIONAL
Azougue Nazaré (FIC, PE, 2018, 82 min) com apresentação do diretor Tiago Melo e equipe.
Clementina (DOC, RJ, 2018, 75 min) com apresentação da diretora Ana Rieper e equipe.
Local: Local: Cinépolis - Sala 6 (Manaíra Shopping)
