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Diretor da Universidade Lusófona, de Portugal, ratifica parceria com Fest Aruanda

Diretor da Universidade Lusófona, de Portugal, ratifica parceria com Fest Aruanda

Com anúncio feito em live para apresentar a nova identidade visual do Fest Aruanda 2020, segue repercutindo no meio cultural local o intercâmbio firmado entre o festival e a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, com sede em Lisboa. A informação foi dada em primeira mão pelo produtor executivo do festival, Lúcio Vilar, oportunidade em que destacou as conversações iniciadas desde o último mês de abril, mediadas pelo artista visual paraibano João Lobo, que reside atualmente em Portugal.

“Foram várias reuniões remotas com os docentes das áreas de fotografia e cinema da Lusófona (Filipe Vale e Orlando Franco); avançamos na formatação da proposição que, enfim, começa a ganhar forma e terá sua estréia na edição 2020 do Fest Aruanda, em dezembro”, disse Vilar.

Já o diretor da Universidade Lusófona, Manuel José Damásio, reiterou o que espera dessa política de intercâmbio que tem o aval da reitora Margareth Diniz e da Agência de Cooperação Internacional da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

“Com este projeto de intercâmbio com o festival Aruanda, nós esperamos, basicamente, três coisas: a primeira é a possibilidade de dar a conhecer no Brasil o trabalho produzido pelos nossos estudantes; a segunda é a possibilidade de podermos aumentar e melhorar a circulação de objetos culturais entre Portugal e Brasil, assim promovendo uma verdadeira cultura da lusofonia. E o terceiro é a criação de laços que possam vir a permitir no futuro tornar regular este intercâmbio de produções cinematográficas entre Portugal e Brasil, mas também o intercâmbio de jovens criadores e jovens artistas entre os dois países que têm tanto em comum”, disse o dirigente da instituição.

Por seu lado, o produtor executivo do festival paraibano, salientou de que forma o intercâmbio se dará, ainda esse ano, com a adoção de duas mostras audiovisuais especiais dentro do Fest Aruanda, com conteúdos audiovisuais portugueses e da União Européia.

“Estamos trabalhando na perspectiva de oferecer, no ‘cardápio’ do festival, em dezembro, duas mostras de curtas-metragens de alunos da Lusófona, e outra mais ampliada, com obras de diretores oriundos de países da União Européia, chancelados pela universidade portuguesa, claro; com filmes no campo da ficção, animação e dos documentários”, resumiu.

Outras ações estão previstas dentro dessa política de intercâmbio, mas que ainda se encontram em fase de conversações e aprofundamentos entre a direção do Fest Aruanda e a área pedagógica da Lusófona. Sobre como tomou conhecimento do festival paraibano, o diretor relatou que foi a partir de contato direto de um responsável do evento e depois com o próprio departamento de cinema e fotografia.

“Percebemos que um festival com a importância que tem o Aruanda, no contexto brasileiro, seria uma boa oportunidade para darmos a conhecer, no Brasil, o trabalho realizado pelos nossos alunos e aquilo que é um pouco da produção do departamento de Cinema da Universidade Lusófona. Nesse sentido, o estabelecimento de uma política de intercâmbio imerso no processo de internacionalização da universidade, onde o Brasil é, claramente, um mercado essencial para nós, não só em função do número de estudantes que já recrutamos, mas também pela importância que o país tem obviamente para a cultura e para o espaço da lusofonia”, justificou.

Em seu site oficial, a universidade portuguesa define seus objetivos a partir do “ensino, da investigação nos vários domínios da ciência, da cultura e das tecnologias, numa perspectiva interdisciplinar e, especialmente, em ordem ao desenvolvimento dos países e povos da língua portuguesa”. A sua missão central é contribuir através das suas atividades de ensino e investigação para o desenvolvimento científico, cultural, econômico e social de Portugal e de todos os países onde se fala a língua portuguesa através de suas 46 Licenciaturas, 3 Mestrados Integrados, 46 Mestrados e 11 Doutoramentos.

         “Para além das centenas de alunos portugueses que já frequentam regulamente a universidade nos últimos anos, a Lusófona tem atraído alunos de todo o mundo e, em particular, do Brasil, não só para a formação ao nível de mestrado, mas também ao nível da licenciatura. Hoje 25% dos nossos alunos de licenciatura já são oriundos do Brasil, ou seja, perseguem os estudos em Portugal ao nível da licenciatura continuando, muitas vezes ao nível do mestrado”, completou o diretor José Manuel Damásio.

 Confira a entrevista em nosso podcast!

 


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