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Fest Aruanda anuncia curtas paraibanos selecionados para Mostra Competitiva Sob o Céu Nordestino

Fest Aruanda anuncia curtas paraibanos selecionados para Mostra Competitiva Sob o Céu Nordestino

Na quarta-feira (17), a organização do Fest Aruanda divulgou a seleção oficial dos oito curtas metragens que farão parte da Mostra Competitiva Sob o Céu Nordestino/Curtas Paraibanos. O comitê de seleção de curtas-metragens foi formado pelos jornalistas Lúcio Vilar e Amilton Pinheiro. “Mais uma vez, o Fest Aruanda reconhece e valoriza a chamada 'prata da casa', não exatamente por generosidade, mas pelo mérito, sobretudo. É a afirmação da produção curta-metragista paraibana que, esse ano, já conquistou importantes prêmios em Gramado e outros festivais. Um ano depois, diretores, produtores e elencos terão, de volta, o calor e o aplauso do público com o Fest Aruanda presencial, na telona fantástica da sala 9 do Cinépolis. Aruandar é preciso!", destacou Lúcio Vilar.

Vale salientar a interiorização dos filmes, quatro filmes foram feitos no interior e quatro na capital. "Com temáticas diversas, filmes de gênero, racial, feminismos, que resgatam os artesões, entre outros temas. Uma seleção que devem gerar debates, discussões e vão ser vistos pelo público”, afirma Amilton Pinheiro. 

 

Confira os selecionados 

 

  • Adarrum, de Thomas de Freitas (Ficção). João Pessoa/PB (2020). Sinopse: Ritmo apressado, forte, contínuo, marcado unissonamente pelo agogô e por todos os atabaques, e com que, segundo a crença dos negros malês, se pode evocar qualquer santo. 

 

  • Boyzin, de R.B. Lima (Ficção). João Pessoa/PB (2021). Sinopse: Durante uma noite comum dançando brega funk com os amigos, um rapaz de 19 anos conhece um homem mais velho que lhe promete uma vida melhor em troca de sexo e companhia.

 

  • Flor no Quintalde Mercicleide Ramos (Animação). João Pessoa/PB (2021). Sinopse: Flor no Quintal conta a história de Anêmona, uma menina de 8 anos que vive em um pequeno sítio. Desde que nasceu espera ansiosa realizar o sonho de ter cabelos. Insatisfeita com sua aparência começa a viver triste e sozinha. Até que um dia, um encontro inesperado com uma flor no quintal a faz acreditar que seu desejo será realizado. Mais antes, terá que plantar a flor que ela acredita ter poderes mágicos. Com ajuda de Ariana, cabra do sítio e única amiga, a garota encontra forças para ir à luta.

 

  • Incúria, de Tiago A. Neves (Ficção). Cabedelo/PB (2021). Sinopse: A inquietude de uma filha pela ausência do pai inicia uma incúria familiar. 

 

  • Noite no Sítio, de Lucas Machado (Ficção). Bananeiras/PB (2021). Sinopse: Dois irmãos viajam à casa do avô e acabam levando um baita susto após o terem desobedecido.

 

  • O Que os Machos Querem, de Ana Dinniz (Ficção). João Pessoa/PB (2021). Sinopse: Na afiada ponta da faca, uma receita de picado que não está em nenhum livro de culinária.

 

  • Tecendo Histórias, de Diego Pontes (Documentário). Boqueirão/PB (2021). Sinopse: O filme retrata a história de seu Geronaldo Vieira, morador do Sítio Taboado de Cima, na cidade de Boqueirão, interior da Paraíba. Seu Geronaldo é um tecelão de 54 anos que ainda mantém viva a tradição da utilização de teares manuais na confecção de redes e tapetes. Há alguns anos atrás, mais de 50 famílias da região trabalhavam nesse segmento. Hoje não passam de 6. Algumas mudaram para os teares elétricos, mas a grande maioria não deu continuidade a essa tradição.

 

  • Terra Vermelha, de Allan Marcus e Leonardo Gonçalves (Ficção). Alagoa Grande/PB (2021). Sinopse: Do pesadelo real de uma pandemia global para o lar ancestral de barro. O sonho do homem rural resiste no país da desigualdade e do descaso. 

 

O Fest Aruanda acontece de 09 a 15 de dezembro, em João Pessoa. A 16ª. Edição do evento, volta às salas presencial, mas mantém sua programação on-line para todo o Brasil através da Plataforma Aruanda Play.


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