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Supersérie “Onde Nascem os Fortes” é discutida em mesa com Walter Carvalho, Patrícia Pillar e Nanego Lira e Zezita Matos no Fest Aruanda

Supersérie “Onde Nascem os Fortes” é discutida em mesa com Walter Carvalho, Patrícia Pillar e Nanego Lira e Zezita Matos no Fest Aruanda

Um auditório repleto de cineastas, produtores, estudantes, jornalistas e amantes de cinema estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (11) para participar da mesa redonda com Walter Carvalho, Patrícia Pillar e Nanego Lira e Zezita Matos. Mediada pela pesquisadora Maria do Rosário Caetano, foi a mesa mais concorrida de todo o festival. Em pauta, cinema brasileiro, produção paraibana, processo de criação e curiosidades da supersérie gravada na Paraíba, ‘‘Onde nascem os fortes”, da Rede Globo, entre 23 de abril e 16 de julho de 2018, em 53 capítulos. “Ao longo da trama,  ouvi críticas sobre o trabalho, mas as críticas seriam a respeito da alta iluminação na série. As pessoas sentiam que a poeira iria entrar em suas casas”, conta. Para ele a iluminação na cena “deve acariciar os atores e não os agredir”. Durante as mais de duas horas e meia de conversa, Walter exibiu trechos da série e de making off, apontando curiosidades e detalhes de cenário, fotografia e direção de elenco - uma verdadeira aula de cinema.  

Ambientada no sertão nordestino, as cenas externas foram gravadas no Cariri paraibano, nos municípios de São João do Cariri, Boa Vista, Soledade, Gurjão e Cabaceiras, onde foram feitas cenas no Lajedo de Pai Mateus, além de Recife (PE) e na Serra da Capivara, em Coronel José Dias no Piauí. No elenco, e Alice Wegmann, Marco Pigossi, Patricia Pillar, Alexandre Nero, Fábio Assunção, Gabriel Leone, Débora Bloch e Irandhir Santos. “Nos trabalhos que eu faço, eu procuro está e aberta a personagens e a trabalhos como esse. Eu me emocionei quando vi Walter gravar na sua Paraíba, como todo o carinho e o amor que ele tem pela terra. Fiz com muita alegria”, disse Patrícia. “Se você não está com a cabeça aberta, isso pode gerar um dano emocional profundo. É preciso dar asas a emoção para que o personagem flua. O trabalho do Waltinho nos inspira muito, eu me comovo, sinto que ele está lá para ter a visão do ângulo que realmente interessa, por isso fica nítido o amor que ele também tem pela profissão. O que a gente espera da vida é amar e ser amado em troca!”, emociona-se a atriz.

Sobre o Aruanda,  Walter destacou estar feliz em participar do evento. “Poder estar aqui, encontrar os amigos é uma honra para mim. A Paraíba é uma referência muito forte na minha vida e na vida do cinema. Um foco de resistência cultural e artística, fico muito feliz de estar de volta a minha terra. Sou agradecido”, disse o cineasta. 
Até o dia 12 de dezembro, o 13º Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro conta com uma programação diversificada, com debates, oficinas e exibições de mais de 30 filmes, todos gratuitos. O evento tem patrocínio Master do grupo Energisa, co-patrocínio do Armazém Paraíba e apoios da UFPB e da CGU. O site é www.festaruanda.com.br e no perfil do Instagram @festaruanda
 


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